Adriane Galisteu voltou a falar sobre seu relacionamento com Ayrton Senna, revelando não só detalhes íntimos, mas também as tensões que permanecem entre ela e a família do tricampeão de Fórmula 1. No quinto episódio da segunda temporada de “Barras Invisíveis”, série documental da própria apresentadora, ela fez um desabafo sobre a atitude dos familiares de Senna de a excluírem da história do piloto, e revelou o motivo por trás dessa intriga.
“Sofro um apagamento não é de agora, é da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar. Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas estou viva para contar a minha versão. Quem viveu com o Senna 24 horas, dormiu, acordou, se divertiu, chorou, fomos eu e ele. Podem fazer o que quiser, vou continuar sendo indigesta e está tudo bem”, disse a apresentadora.
Mas qual foi o motivo? Segundo Adriane, a família teria se assustado com as mudanças de Senna. “A família só sabia lidar com o Ayrton focado, metódico, sério, que só usava a roupa do patrocinador, com a mãe que fazia a mala dele. Nesse um ano e meio que ficamos juntos, vimos a família dele três vezes. Nos reencontros, Ayrton estava com cabelo grande, barba por fazer… No auge da minha maturidade hoje, sei o quanto isso mexeu com eles. Porque eles conheciam um Senna de um jeito, e ao me conhecer, ele ficou de outro”, relembrou ela, destacando que a família se incomodou com a leveza que ela proporcionava.
Adriane Galisteu também comentou sobre uma briga que teve com Viviane Senna, irmã do piloto: “A gente estava em Angra dos Reis, eu comentei com o Ayrton que os sobrinhos tinham entupido a privada, (…) e ele discutiu com as crianças. A irmã dele me disse com todas as letras: ‘Ele é um tricampeão mundial, não é homem para resolver problemas normais’. O Senna amou esse momento de poder exercer o papel de tio, de fazer algo comum. Ele falou isso para mim”.
Ao longo do episódio, a artista destacou a importância de se comentar sobre o legado de Ayrton Senna: “A gente tem a obrigação de manter esse cara vivo. Todo mundo conhecia o piloto, o gênio, o dedicado, mas aqui a gente sabia como ele era fora das pistas. Senna era engraçado, simples. Ele era melhor ainda fora das pistas. Era também ciumento, ariano, briguento”.
Galisteu e Senna namoraram por cerca de um ano e meio, até a trágica morte do ídolo em 1994. No mês passado, durante a Rio2C, a apresentadora revelou que a sua versão do romance finalmente seria contada em uma nova série documental, com produção da HBO Max.
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A história entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna vai ser retratada em uma nova série documental! O anúncio foi feito pela Max durante painel da Rio2C — evento de criatividade e mercado audiovisual. Sem data de estreia ainda, o projeto foi apresentado com a presença de Galisteu: “É um projeto tão íntimo e significativo pra mim, tem mexido comigo, mas tem sido incrível. Essa história merece ser contada”.
Segundo Galisteu, foi o apoio do público um dos principais fatores para que o projeto fosse possível. A produção promete mostrar também momentos importantes da vida da apresentadora, com direito a detalhes de bastidores e fofocas nunca antes comentadas por ela. Durante o evento, Adriane também abordou, de forma discreta, os poucos mais de dois minutos de tela que teve na série “Senna”, da Netflix. A produção contou a história do tricampeão mundial da Fórmula 1, mas reduziu a presença de Galisteu na trama. Por outro lado, outras mulheres que fizeram parte da vida do atleta, como Xuxa e Lilian de Vasconcellos, ganharam mais destaque.
A proposta do novo projeto, portanto, é contar a história por um novo ponto de vista. “É a primeira vez que a Adriane assume o controle da narrativa e compartilha com o público as suas memórias”, declarou Adriana Cechetti, diretora sênior de Produção e Desenvolvimento (Não Ficção) da Warner Bros. Discovery Brasil.
Galisteu e Senna viveram um relacionamento de 18 meses, antes da morte do piloto. Esta não é a primeira vez que a artista abordará a relação com o piloto: Galisteu já publicou, em colaboração com o jornalista Nirlando Beirão, o livro “Caminho das Borboletas – Meus 405 dias ao lado de Ayrton Senna”, que tornou-se um best-seller no Brasil.
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