Durante a edição do programa Altas Horas exibida no último sábado, dia 24, o ator Cauã Reymond compartilhou momentos delicados de sua infância, marcados por episódios de bullying e preconceito.
Ele relembrou as dificuldades que enfrentou em sua vida familiar, mencionando que sua mãe era portadora do vírus HIV e que sua tia sofria de esquizofrenia. Além disso, falou sobre a dor de crescer sem a presença do pai.
“Eu sofri muito bullying, minha mãe era HIV positivo. Minha avó adotou minha mãe, era mãe solteira e deficiente física e a minha tia, que também foi adotada, era esquizofrênica. Eu sofria muito bullying na rua porque meu pai morava em Santa Catarina, então eu não tinha ali uma figura masculina”, disse ele.
Denise, mãe do ator, faleceu em 2019, aos 55 anos, em decorrência de um câncer no ovário.
Cauã revelou ainda que encontrou nos esportes uma maneira de fortalecer sua autoestima e superar os desafios emocionais do passado.
“Uma coisa que eu senti em relação ao bullying é que, às vezes, chegava em casa e eu não tinha ninguém para falar, eu tinha vergonha. Minha mãe estava correndo atrás da vida, foi mãe muito nova então eu não falava para ninguém. Eu entrei no jiu-jitsu aos 14 para 15 anos e comecei a encontrar uma forma de defesa, de autoestima, de confiança”, lembrou.
No último final de semana, Padre Fábio de Melo utilizou suas redes sociais para relatar uma situação desagradável que viveu em uma cafeteria de Joinville, Santa Catarina. Segundo o religioso, houve uma discussão com o gerente do estabelecimento, após o famoso questionar a diferença de valores de um produto na prateleira e no caixa. Eita!
Nos Stories do Instagram, o padre explicou que a confusão aconteceu por causa de um doce de leite. Ao chegar no caixa, notou que o valor cobrado pelo produto era muito maior do que o precificado na loja. “Muito educadamente, eu disse à moça do caixa: ‘Olha, a soma está errada, porque o doce de leite custa isso. Dois potes, então o valor seria este’. Aí ela ficou meio assim, foi lá, viu e falou: ‘Não, lá está errado’. Nisso, o gerente se adiantou, sendo extremamente deselegante ao dizer: ‘O preço está errado e é isso. Se quiser levar, o preço certo é esse’”, contou.
Durante o bate-boca, Fábio pontuou que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante seus direitos em casos como este. “É apenas para lembrar que, quando um preço está especificado, o estabelecimento comercial tem que honrar aquele preço anunciado, mesmo que esteja errado. Não é o gerente que decide se vai ser cobrado ou não”, disse ele.
Em seu depoimento, o religioso ressaltou que o gerente poderia ter lidado com a situação de forma amigável, mas escolheu agir de forma “arrogante”. “Se você é gerente e está em uma situação embaraçosa, há uma forma de dizer isso com elegância. Ele poderia ter dito: ‘Olha, perdoe-nos, o preço anunciado está errado, foi um erro nosso’. Aí, a depender de como ele conduzisse a situação, ele poderia falar: ‘Mesmo que meu sistema não permita vender nesse preço, eu vou fazer aqui uma observação, e você vai levar pelo preço que está anunciado”, opinou.
Após a repercussão, a Cafeteria Havanna emitiu um comunicado anunciando a demissão do gerente. “Recebemos com muita atenção e preocupação o relato de um cliente que se sentiu mal atendido em nossa unidade”, disse a nota, seguido de um pedido de desculpas. “Já estamos apurando os detalhes do ocorrido com responsabilidade e agilidade, e informamos também que o colaborador envolvido no ocorrido já não faz mais parte do nosso quadro de funcionários”, destacou.
No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor garante que, caso exista uma diferença entre o preço anunciado pelo comércio e a cobrança, o consumidor tem direito de pagar o valor mais baixo. A Lei nº 10.962/2004 complementa que os preços devem ser claramente visíveis e legíveis no produto.
A atriz Paolla Oliveira, de 43 anos, falou abertamente sobre sua experiência com críticas ao corpo e a pressão estética durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido na segunda-feira (5). Ela compartilhou que, por muito tempo, acreditou nas críticas negativas que lia nas redes sociais, internalizando esses comentários como verdades sobre si mesma. Para a atriz, essas críticas pareciam corretas, o que a levou a pensar que havia algo de errado com ela, sentimento que perdurou por anos.
Ao refletir sobre essas questões e tomar consciência da pressão estética imposta principalmente às mulheres, Paolla passou a repensar sua relação com o próprio corpo e a reconhecer o quanto havia sido condicionada a tentar se encaixar em padrões externos. Essa mudança de perspectiva a levou a se posicionar mais ativamente sobre o tema, apesar de não se identificar com o rótulo de “representante do corpo real”, um termo que considera limitante.
Ela relatou também que, ao longo de sua carreira, era frequentemente questionada sobre emagrecimento em função de seus personagens, o que evidenciava a constante vigilância sobre seu corpo. Com o tempo, percebeu que estava sendo conduzida a ocupar um lugar que não lhe pertencia, mas que mesmo assim acreditava ser sua responsabilidade se adaptar a ele. Ao se libertar dessa lógica, entendeu que a cobrança não era pessoal, mas sim um reflexo de um sistema que empurra muitas mulheres a se moldarem para se adequar a expectativas sociais.
Paolla concluiu a entrevista afirmando que aprendeu a gostar de si mesma e a valorizar diferentes tipos de beleza, tanto em si quanto nas outras mulheres. Hoje, sua luta é por existir com autenticidade e criar um espaço onde outras pessoas também possam existir sem se submeter a padrões limitadores.
Ludmilla, nascida Ludmila Oliveira da Silva, é uma cantora, compositora e empresária brasileira que conquistou seu espaço no cenário musical com autenticidade, talento e uma trajetória inspiradora. Iniciou sua carreira como MC Beyoncé — nome artístico escolhido em homenagem à artista americana que tanto admira — e rapidamente chamou atenção ao lançar o hit “Fala Mal de Mim” em 2012, que viralizou nas redes sociais.
Seu talento, porém, já se manifestava muito antes. Ludmilla começou a cantar ainda criança, em rodas de pagode, e sua paixão pela música a impulsionou a seguir profissionalmente. Em 2014, já adotando o nome artístico Ludmilla, lançou seu álbum de estreia Hoje, que a consolidou como uma das vozes mais marcantes do pop e funk brasileiros. O sucesso foi tanto que faixas do álbum chegaram a compor a trilha sonora da novela Império.
Desde então, sua carreira só cresceu. Ludmilla se tornou a primeira artista afro-latina a atingir 1 bilhão de streams no Spotify, um marco histórico para a música latino-americana. Em 2022, seu álbum Numanice 2 lhe rendeu o prestigiado Grammy Latino, reforçando seu status como uma das artistas mais relevantes da atualidade.
Além da música, Ludmilla também explorou o mundo da atuação, participando da série Arcando Renegado, e segue expandindo seus horizontes criativos. Na vida pessoal, vive um relacionamento sólido com a dançarina Brunna Gonçalves, com quem é casada desde 2019. Em novembro de 2023, o casal anunciou que Brunna está passando por um processo de inseminação in vitro para se tornar mãe. Em breve, elas darão boas-vindas à primeira filha do casal, que se chamará Zuri.
Ícone de representatividade negra e LGBTQIA+, Ludmilla se tornou símbolo de resistência, orgulho e futuro para milhões de pessoas. Sua história é mais do que uma trajetória de sucesso na música — é um exemplo de como autenticidade, amor e perseverança podem transformar vidas e inspirar gerações.