Vera Viel emocionou muita gente ao contar uma experiência marcante que viveu durante uma cirurgia para retirar um sarcoma sinovial — um tipo raro e agressivo de câncer que apareceu em sua coxa esquerda. A operação aconteceu em 11 de outubro de 2024, no dia em que ela completou 49 anos. Para ela, essa data se tornou um símbolo de fé e esperança.
Nas redes sociais, Vera falou sobre o que sentiu naquele momento tão delicado:
“Foi exatamente assim que estive nos braços de Deus. Ele me pediu para que eu descansasse enquanto os médicos me operavam. Ele é tão lindo, Ele manda em tudo e lá não existe dor.”
Segundo ela, o medo e a dor foram substituídos por uma sensação de paz. Vera descreveu o momento como algo “sobrenatural”, e compartilhou outra mensagem que sentiu receber:
“Ele disse que a minha vida teria um novo sentido, que o Rodrigo cuidaria de mim como se fosse Ele aqui, que eu tinha muito o que viver ainda com as meninas e que Ele me daria vida, muita vida… Disse que a maior riqueza dele é a família.”
A fé se tornou uma parte essencial da recuperação de Vera. Mesmo com o diagnóstico difícil, ela afirma:
“Eu clamei por Ele naquele momento. Seguirei firme e forte com o meu tratamento.”
Ela também contou como descobriu o tumor: tudo começou durante uma aula de muay thai, esporte que nunca havia praticado. Sentiu uma dor estranha e procurou um médico. Isso permitiu que a doença fosse descoberta cedo e o tratamento começasse rapidamente.
Fé, diagnóstico precoce e apoio da família têm sido os pilares para Vera enfrentar esse momento. Sua história inspira muitas pessoas e mostra que, mesmo nas fases mais difíceis, vale a pena acreditar e seguir lutando.
A atriz Paolla Oliveira, de 43 anos, falou abertamente sobre sua experiência com críticas ao corpo e a pressão estética durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido na segunda-feira (5). Ela compartilhou que, por muito tempo, acreditou nas críticas negativas que lia nas redes sociais, internalizando esses comentários como verdades sobre si mesma. Para a atriz, essas críticas pareciam corretas, o que a levou a pensar que havia algo de errado com ela, sentimento que perdurou por anos.
Ao refletir sobre essas questões e tomar consciência da pressão estética imposta principalmente às mulheres, Paolla passou a repensar sua relação com o próprio corpo e a reconhecer o quanto havia sido condicionada a tentar se encaixar em padrões externos. Essa mudança de perspectiva a levou a se posicionar mais ativamente sobre o tema, apesar de não se identificar com o rótulo de “representante do corpo real”, um termo que considera limitante.
Ela relatou também que, ao longo de sua carreira, era frequentemente questionada sobre emagrecimento em função de seus personagens, o que evidenciava a constante vigilância sobre seu corpo. Com o tempo, percebeu que estava sendo conduzida a ocupar um lugar que não lhe pertencia, mas que mesmo assim acreditava ser sua responsabilidade se adaptar a ele. Ao se libertar dessa lógica, entendeu que a cobrança não era pessoal, mas sim um reflexo de um sistema que empurra muitas mulheres a se moldarem para se adequar a expectativas sociais.
Paolla concluiu a entrevista afirmando que aprendeu a gostar de si mesma e a valorizar diferentes tipos de beleza, tanto em si quanto nas outras mulheres. Hoje, sua luta é por existir com autenticidade e criar um espaço onde outras pessoas também possam existir sem se submeter a padrões limitadores.